Uma moradia contemporânea de sonho

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CASA BI-FAMILIAR AG_PÓVOA DE VARZIM_2011, PFS-arquitectura PFS-arquitectura Minimalist dining room
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Quando pensamos na arquitectura contemporânea, pensamos nas diferentes influências e manifestos de precedentes movimentos tais como o modernismo, ou até a arquitectura industrial. Com uma vasta base de apoio, é marcada por formas irregulares e incomuns, pisos abertos, vãos de grandes dimensões e pelo uso de materiais reutilizáveis. 

Com base nas características desta arquitectura tão bem recebida por todos, decidimos apresentar-lhe o projecto de uma moradia bi-familiar na qual a harmonia entre formas irá certamente deslumbrá-lo. Este projecto da autoria de PFS-Arquitectura cuja obra foi concluída em 2011 recolhe todas as características necessárias para atender às necessidades de conforto e estética que a arquitectura contemporânea exige. 

Os volumes

Quando olhamos para a forma deste edifício, ficamos imediatamente deslumbrados pela sua forma. Aqui, o conceito centra-se na possibilidade de criar duas casas a partir de uma só forma, e que não se pareça com a típica moradia geminada. Desta forma, os volumes criados neste edifício, apesar de serem dois volumes que assentam um sobre o outro, têm uma leitura unânime, onde o único ponto de referência que nos ajuda a perceber de que se trata de duas moradias e não apenas de uma é o muro que divide o piso térreo em dois. 

As transparências

Tal como mencionado anteriormente, uma das características que mais demarcam o estilo arquitectónico contemporâneo são os grandes envidraçados. Pois bem, esta característica foi muito bem tida em conta para o desenho desta fachada! A combinar na perfeição com o branco que a define, surgem os envidraçados: uns maiores e outros mais pequenos dependendo dos espaços em que são colocados. No piso térreo, um vão imenso rasga o edifício de um lado ao outro, conectando assim as duas zonas verdes da casa. No verão, se estes vãos forem abertos, para além de conectar o interior com o exterior, permitem que a casa seja arrefecida de forma natural.

O olhar sobre o interior

Quantas vezes já ouviu a típica expressão popular O que é bonito é para se ver?. Pois bem, esta expressão pode ser muito bem aplicada quando nos referimos a esta casa. Com um interior tão extraordinário em termos de acabamentos ou volumes, ninguém se importa com os olhares mais curiosos vindos do exterior. 

Como é possível observar a partir do grande envidraçado, o piso térreo é maioritariamente definido por um open space que conecta a cozinha, a sala de jantar e a sala de estar. Esta é uma solução perfeita para quem pretende criar uma grande conexão entre as divisões mais públicas da casa. 

Uma cozinha de sonho

Mais importante do que a conexão entre os espaços a nível espacial, é extremamente importante que os espaços se articulem entre si em termos de materiais, peças de mobiliário, linguagem arquitectónica e decoração. Claro está que a escolha do mobiliário para esta cozinha não fogem à linguagem utilizada nas restantes divisões. Aqui, o branco puro das paredes e tecto combina na perfeição com a ilha e bancadas da cozinha ao mesmo tempo que contrasta com o chão revestido a madeira e com a mesa de centro em madeira maciça que nasce a partir desta ilha central. Se ficou com vontade de remodelar a sua cozinha, veja aqui 8 dicas fantásticas para a decoração de cozinhas!

A sala de estar

E na continuidade da cozinha que se transforma em sala de refeições, temos a sala de estar. Revestida também a branco nas paredes e tecto e a madeira no chão, é possível observar aqui a continuidade espacial referida ainda há pouco. Aqui o mobiliário escolhido é o protagonista principal já que proporcionam ao espaço grande variedade de formas, texturas e materialidade. 

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