Desenhos técnicos e plantas de arquitectura em Lisboa

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Um dos pontos cruciais aquando da projecção de uma casa passa pela determinação da configuração das divisões da mesma segundo as nossas necessidades e estilo de vida. Preferimos a sala e a cozinha separadas ou juntas numa lógica de open space? De quantas casas de banho precisamos para servir a nossa família e receber convidados? Há áreas que possam ser mais pequenas para aumentar outras? Queremos uma moradia de um piso para evitar escadas e salvaguardar, assim, o futuro? Há várias perguntas que carecem de respostas antes de nos encontrarmos com um arquitecto. Ao mesmo tempo, é oportuno estarmos abertos às propostas deste profissional que saberá, por certo, fazer um projecto à nossa medida e encontrar soluções engenhosas e criativas.

Hoje, partilhamos consigo algumas plantas de arquitectura de edifícios (moradias e não só). Vamos ajudá-lo a interpretar os desenhos técnicos, na esperança que neles se consiga inspirar para dar início ao seu próprio projecto. Em jeito de contexto, cabe mencionar que o desenho técnico é a ferramenta necessária para a interpretação e representação de um projecto, sendo o elo de comunicação entre a equipa de criação, o cliente e a de construção. Esta comunicação faz-se por via de uma linguagem gráfica que representa as dimensões, as formas e o posicionamento dos objectos em relação ao meio.

Os desenhos técnicos/plantas que nos preparamos para lhe mostrar são da autoria da Maia e Moura Arquitectura. O gabinete conta com uma significativa carteira de projectos nacionais e internacionais que vão desde habitações unifamiliares a complexos comerciais, escritórios, hotelaria, desenho urbano, entre outros.

Vamos conhecer melhor o trabalho da Maia e Moura. Acompanha-nos?

PLANTA #1—Casa do Pinhal

Começamos o nosso livro de ideias pela planta da Casa do Pinhal que, como se percebe pela imagem, surge inserida numa zona verde que é, como o nome denuncia, um pinhal.

O piso 0 acomoda uma sala comum, uma cozinha aberta, um escritório, um lavabo e uma zona de tratamento de roupa. No exterior, encontramos uma piscina e um deck a acompanhá-la, assim como uma sala ao ar livre protegida por uma pérgola e servida por uma cozinha exterior que inclui grelhador, forno e zona de confecção e lavagens.

O primeiro piso foi reservado às áreas privadas da casa. Tem a suíte master e duas suítes júnior que partilham uma ampla varanda/solário que se debruçam sobre a piscina e o pinhal.

Através do terraço acede-se à casa da árvore, o castelo transparente dos mais pequenos lá de casa.


PLANTA #2—Eden Residence Gardens: planta do piso 0 da moradia T4

Prosseguimos para um condomínio residencial de padrão premium que surge envolvido em arranjos exteriores luxuriantes. O condomínio é constituído por moradias de tipologia T4 e T5, tanto umas como outras com 3 pisos e piscina privativa.

Começamos pelo piso 0 que abriga o núcleo social da moradia com a sala de estar e a sala de jantar integradas, uma cozinha, dois lavabos e uma zona de lazer no exterior marcada pelo deck. Do outro lado, está a piscina, também ela apoiada por um deck e ladeada por um pequeno jardim.

Eden Residence Gardens—planta do piso 1 da moradia T4

No primeiro piso, encontramos três quartos, todos eles com casa de banho privativa. Dois dois quartos abrem-se para os terraços cujas coberturas que se prevêem decoradas por buganvílias. Com vista para as flores, os jardins e a piscina, o cenário, ao acordar, não podia ser melhor.

Eden Residence Gardens—planta do piso 2 da moradia T4

O terceiro piso guarda a jóia da coroa: a suíte principal com casa de banho privativa com banheira independente que assenta sobre uma cama de pedra (clicar sobre a fotografia para ver mais imagens do projecto). Um verdadeiro oásis de paz e relaxamento para os moradores.

PLANTA #3—Casa Stewart Sukuma

O terceiro projecto diz respeito a uma casa para um músico. O piso térreo abre-se para a piscina e para o enorme jardim. O piso superior é mais recatado, filtrado pela grelha ondulante que vai beber inspiração ao vento e à música.

A suíte master inclui uma zona de vestir e instalação sanitária privativa e desenvolve-se em torno de um jardim interior. A zona de dormir, por sua vez, relaciona-se mais com o terraço/solário. Umas escadas metálicas impõem-se na entrada, com pé-direito duplo, criando a meio piso aquilo que os arquitectos baptizaram como o namoródromo com vista para o pôr-do-sol.

PLANTA #4—Jardins da música

A quarta planta concerne uma casa-estúdio musical que se abre em claustro em torno de uma piscina. Do lado esquerdo, o volume aberto contém a sala e a cozinha. À direita, está o volume dos quartos filtrado por pau-a-pique, uma técnica milenar africana que faz todo o sentido ser usada nesta casa situada em Maputo. Os jardins circundam a casa e criam vários ambientes desde a alameda de acesso à casa, que culmina na piscina, até aos jardins posteriores que se ingerem entre a casa e o estúdio.



PLANTA #5—Piso de prédio no Rossio

Deixamos, por momentos, as moradias particulares para partilhar consigo o desenho técnico do piso de um prédio em pleno coração de Lisboa: o Rossio. O andar tem seis apartamentos que se distribuem em torno do espaço pintado a roxo—a área técnica—e a cinzento—a área de circulação. O apartamento azul é, como se percebe, o mais amplo.


PLANTA #6—Condomínio Vilasol

Também em Maputo, surge este condomínio residencial integrado no Bairro do Triunfo. O programa compreende tipologias habitacionais que vão desde moradias T7 isoladas, T5 e T4 isoladas e geminadas, T3 isoladas e em banda e, ainda, quatro edifícios de habitação colectiva.

Na imagem, conseguimos ver a planta da moradia T3. O piso 0 conta com uma grande sala de estar, cozinha, despensa, instalação sanitária e, no exterior, deck e piscina. Há, ainda, no nível 0, uma zona de serviço com estendal e gerador e um espaço coberto para dois carros.

No segundo piso, estão dois quartos, uma instalação sanitária e a suíte master que se abre para a varanda e tem casa de banho privativa.

PLANTA #7—Pemba Green Resort

Continuamos para a planta de uma das moradias T3 do Pembra Green Resort que se insere numa zona junto ao mar onda a vegetação exótica é densa. O resort será composto por um conjunto de moradias T4 e T3 e por um hotel com 40 quartos, incluindo todos os serviços complementares.

Na imagem acima, podemos ver a planta de uma das moradias T3 cujo formato inusitado nos faz lembrar o de uma folha.

A moradia tem dois pisos. O piso 0 contém o núcleo social e um quarto com casa de banho. Abrem-se ambos para uma incrível piscina apoiada por um deck. Através das escadas tem-se acesso a um segundo piso com dois quartos e as respectivas instalações sanitárias.

PLANTA #8—Casa do Cedro

Situada no Bairro do Triunfo, numa área de moradias isoladas, o lote caracteriza-se pela geometria quadrada e pela existência de um grande cedro que deu o nome à casa. Embora se apresente como um volume de uma moradia unifamiliar, trata-se, na verdade, de três apartamentos autónomos. O T3 tira partido do jardim e da piscina e o T2 beneficia da vista sobre a baía de Maputo.

Nem todos os desenhos técnicos são tão acessíveis como este que, para além de fazer uso de cores diferentes, tem legendas com o nome de cada divisão e os metros quadrados. Basta clicar sobre a imagem para ver em detalhe a planta esquemática da moradia.

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